O envelhecimento populacional deve alcançar números nunca antes vistos na história da humanidade nos próximos anos. Projeções indicam que a quantidade de pessoas com 60 anos ou mais em todo o planeta deve triplicar, alcançando cerca de 2 bilhões em 2050.
No Brasil, um estudo do Dieese realizado a partir de dados apurados pelo IBGE comprova essa tendência e aponta que quase um quinto da população brasileira já é composta por pessoas com 60 anos ou mais.
O envelhecimento da população tem impactos importantes na saúde de uma sociedade, sendo essencial a organização da rede de atenção à saúde, reforçando cuidados e proteção para essa população.
O dia 1º de outubro é um momento em que toda a humanidade é convidada a refletir acerca das questões do envelhecimento. No Brasil, a Lei nº 10.741, que estabelece o Estatuto do Idoso, prevê que ao idoso sejam garantidas todas as oportunidades e facilidades para a preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social. A norma ressalta que é obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.
A Fonoaudiologia contribui fundamentalmente com os cuidados para essa população. O fonoaudiólogo atua em diversas áreas no que se refere ao cuidado com o idoso, de modo preciso, prático e principalmente humanizado, com o objetivo de promover o seu bem-estar físico, mental e social. A intervenção ocorre não apenas quando surge necessidade de atender dificuldades de comunicação, deglutição, voz e fala ou ainda de pacientes encaminhados e com diagnóstico de doenças crônicas ou degenerativas mas, também, quanto à estimulação social, expressão individual e comunicação verbal e não verbal, muitas vezes tão deficitárias nessa etapa da vida.
