A data é o ápice de uma campanha conduzida pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) em todo o país e tem o intuito de chamar a atenção da população para uma maior conscientização dos cuidados necessários para evitar a manifestação ou evolução de tumores em órgãos localizados na região acima do pescoço, como boca, língua, palato mole e duro, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe, esôfago, tireoide e seios paranasais. Esses tumores representam cerca de 3% de todos os tipos de câncer e afetam, sobretudo, homens com mais de 60 anos.
As causas são as mais diversas e os sintomas podem variar de acordo com a localização do tumor, que podem desenvolver alterações fonoaudiológicas com impacto na respiração, na deglutição, na voz, na articulação e na mastigação.
As principais modalidades de tratamento, incluindo o fonoaudiológico, dependem também do quadro clínico apresentado. As possibilidades de preservar a fala, a voz, a mastigação e o mecanismo de deglutição são sempre consideradas pela equipe interdisciplinar que está envolvida com o paciente e o fonoaudiólogo é o profissional responsável pela reabilitação dessas funções.
A atuação fonoaudiológica, portanto, é essencial para que o indivíduo tenha as melhores possibilidades de adaptação após o tratamento do câncer de cabeça e pescoço, buscando uma melhor qualidade de vida.