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Anvisa esclarece sobre uso de ozônio como desinfetante

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, na última quarta-feira (4), a Nota Técnica 108/2020, que traz informações sobre o uso de ozônio como produto desinfetante durante a pandemia causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2). De acordo com o documento, uma revisão de dados de estudos nacionais e internacionais concluiu que não foram apresentadas evidências científicas relacionadas à eficácia desinfetante do ozônio contra o vírus.  

Além disso, o documento afirma que, embora tenha ação desinfetante na água para consumo humano e seja utilizado com esta finalidade, principalmente na Europa, o uso do ozônio tem potencial para causar danos agudos e crônicos em humanos, caracterizados por lesões na pele, nas vias respiratórias e nos olhos, e por reações alérgicas.

De acordo com os marcos legais e regulatórios vigentes, equipamentos ou estruturas que utilizam ozônio para desinfecção de ambientes públicos e de superfícies em geral não estão sujeitos a regularização junto à Anvisa. Contudo, os ensaios de comprovação de eficácia e segurança da substância produzida por tais equipamentos devem ser realizados e mantidos pelas empresas, para fins de fiscalização.

Leia a nota: NOTA TÉCNICA Nº 108/ANVISA

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